REUTERS
8 de Outubro de 2017, 18:20
Coreia do Sul encara decisão como uma reacção ao crescente isolamento. Responsáveis do programa de mísseis também foram promovidos.
O líder norte-coreano Kim Jong-un promoveu a irmã Kim Yo-jung para o organismo mais importante do país, o politburo.
A irmã mais nova de Kim, que era já a "número dois" do departamento de propaganda e agitação do país, substituiu agora no politburo a tia do líder, Kim Kyong Hee, considerada uma figura-chave do regime quando o antigo líder Kim Jong-il estava vivo.
Kim, 33 anos, e a irmã, de 28, são os mais jovens membros daquele organismo.
Dois responsáveis do programa de mísseis da Coreia do Norte, Kim Jong Sik e Ri Pyong Chol, também foram promovidos, segundo os media locais.
A Coreia do Sul viu estas alterações como um “reflexo de que Kim Jong-un está a levar a actual situação [de isolamento] a sério, e está a tentar um avanço com a promoção de uma nova geração de políticos”, segundo um comunicado do ministério da unificação da Coreia do Sul citado pela Reuters.
Pyongyang e Washington têm estado envolvidos numa troca de palavras duras, e o Presidente norte-americano, Donald Trump, disse recentemente que “só há uma coisa que vai resultar” em relação ao programa de armas da Coreia do Norte – embora não tenha dito o quê.
Já Kim Jong-un declarou que as armas nucleares “são um poderoso dissuasor” e garantia de “salvaguarda da paz” na Península.
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