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sábado, 8 de fevereiro de 2020

SOCIEDADE, 8 de Fevereiro de 2020

Felícia Cabrita  felicia.cabrita@sol.pt
Magistrados portugueses investigam Isabel dos Santos


Uma task force de magistrados, liderada por Rosário Teixeira, foi constituída no DCIAP para investigar operações feitas em Portugal por Isabel dos Santos, no âmbito do Luanda Leaks. 
Entretanto, enquanto decorria a reunião entre Lucilia Gago e o PGR de Angola, Pitta Grós, a empresária angolana levantava dinheiro num Multibanco da Praça do Saldanha, em Lisboa.

O Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP) abriu um inquérito a Isabel dos Santos e às suas empresas em Portugal, por suspeitas de crimes de branqueamento de capitais.

Para a investigação foi constituída uma task force de magistrados liderada por Rosário Teixeira - que vai passar a pente fino todos os investimentos da empresária angolana e as informações enviadas pela Procuradoria-Geral de Angola, além do que foi revelado pelo Consórcio Internacional de Jornalistas, com base na documentação supostamente entregue pelo hacker Rui Pinto. 
Segundo o SOL, apurou, a carta rogatória entregue há duas semanas pelo PGR angolano foi incluída no inquérito, o que dá margem às autoridades para uma ampla actuação.

Rosário Teixeira, que coordena esta operação, é o mesmo procurador que liderou investigações como a Operação Marquês. e que tem a seu cargo a gestão dos alertas de transfer~encias supeitas enviados pelas polícias e bancos.
O objectivo é reunir e avaliar o mais rapidamente possível toda a informação disponível.

Estão em causa eventuais crimes de branqueamento de capitais relacionados com movimentos financeiros comunicados recentemente por alguns bancos, nomeadamente do próprio EuroBic e os saques de capital da conta bancária da Sonangol na mesma instituição financeira, em Novembro de 2017, pelo gestor de conta de Isabel dos Santos.

Em apenas 15 dias (entre 2 e 17 de novembro de 2017) foram retirados 73 milhões de dólares da conta da petrolífera pública naquele banco, por ordem de Nuno Ribeiro da Cunha (então director do Private Banking do EuroBic e gestor de conta de Isabel dos Santos, que se suicidou em finais de janeiro, após a revelação do caso Luanda Leaks).

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