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terça-feira, 17 de outubro de 2017

Daesh derrotado em Raqqa, a cidade que foi a sua capital

MÉDIO ORIENTE
REUTERS 17 de Outubro de 2017, 12:21
Combatentes curdos celebram a conquista de Raqq
Milícias curdas e árabes conquistaram o estádio e o hospital de Raqqa, pondo fim a mais de três anos de ocupação dos jihadistas.

As milícias curdas e árabes apoiadas pelos Estados Unidos hastearam hoje a sua bandeira no estádio de Raqqa, pondo um fim simbólico a quatro meses de combates para expulsar os jihadistas daquela que consideravam a “capital” do seu autoproclamado califado, relatam testemunhas.

Os combates no local já terminaram, mas as Forças Democráticas Sírias (SDF) estão ainda a tentar desactivar minas existentes no local e a procurar combatentes que possam continuar na zona, contou à Reuters Rojda Felat, comandante daquela coligação. 
O Observatório Sírio dos Direitos Humanos, que conta com uma rede de activistas no país, diz que o Daesh foi já completamente expulso da cidade.

“Sabemos que há explosivos artesanais e armadilhas nas zonas que o Daesh controlava, por isso as SDF continuam a tentar limpar essas zonas”, afirmou o coronel Ryan Dillon, porta-voz da organização. 
Na zona terão sido também encontradas armas e documentos destruídos pelos jihadistas em fuga.

A queda de Raqqa, palco de eufóricas paradas dos combatentes do Daesh após as vitórias relâmpago no Verão de 2014 é um potente símbolo para o colapso do movimento jihadista. Foi daquela cidade, a primeira grande cidade que capturou na Síria, no início do ano, que o grupo planeou vários ataques levados a cabo no estrangeiro.

O grupo perdeu grandes extensões de território na Síria e no Iraque durante este ano, incluindo aquela que era a sua mais preciosa conquista, a cidade iraquiana de Mossul, e na Síria foi obrigada a recar para uma faixa de território situada entre o rio Eufrates e o deserto em redor.

Uma outra testemunha contou à Reuters que os combatentes curdos e árabes estão a celebrar a vitória nas ruas da cidade. 
A bandeira hasteada no estádio e outras espalhadas pelas ruas da cidade têm o pano de fundo amarelo e o emblema vermelho das YPG, a maior e mais forte das milícias curdas sírias que integram a coligação apoiada pelos EUA na luta contra o Daesh.

Durante a manhã já não houve ataques da aviação norte-americana, mas ao longo de toda a noite e madrugada os milicianos enfrentaram os jihadistas numa batalha pelo controlo do Hospital Nacional. 
“Durante os combates, o Hospital Nacional foi libertado e 22 mercenários estrangeiros foram mortos”, disse Mostafa Bali, outro responsável das SDF. 
Um outro comandante no terreno, que se identificou como Ager Ozalp, acrescentou que três milicianos morreram na segunda-feira ao pisaram minas deixadas pelos jihadistas.

O estádio e o hospital eram as últimas posições estratégicas em poder do Daesh depois de grande parte dos jihadistas que ainda restavam terem abandonado a cidade no domingo, ao abrigo de um acordo com os líderes tribais da cidade, deixando para trás cerca de 300 combatentes estrangeiros. 
A ofensiva derradeira foi lançada depois dessa retirada.

segunda-feira, 9 de outubro de 2017

Uma mulher, poder, ou dinheiro: qual terá sido a traição do tio do líder norte-coreano?

COREIA DO NORTE
MARIA JOÃO GUIMARÃES
13 de Dezembro de 2013, 18:04
Jang Song-thaek numa foto com Kim Jong-un. O tio do líder vai agora começar a desaparecer das imagens oficiais

Analistas disparam em várias direcções para tentar interpretar a purga e execução da uma das principais figuras do regime de Pyongyang.

Terá sido uma mulher que ditou a queda de Jang Song-thaek, tio e antigo mentor do líder norte-coreano, até há pouco tão poderoso e tão próximo de Kim Jong-un? 
Terá sido uma ânsia de poder? 
Ou ainda a admiração pela China e a pretensão de aproximar a Coreia do Norte do modelo chinês? 
Certo é que Jang foi alvo de uma litania de fortes acusações e, na quinta-feira, foi anunciada a sua execução.

Qualquer que tenha sido o motivo, a execução do tio do líder norte-coreano deixou os analistas a fervilhar. 
Há quem espere uma possível grande purga interna, com muitos afastamentos e mortes. Os países vizinhos preocupam-se com uma possível provocação militar da Coreia do Norte – um novo teste nuclear? 
Uma escaramuça em águas da Coreia do Sul? – para distrair das questões internas.

A primeira circunstância extraordinária do afastamento de Jang Song-thaek é a própria ligação familiar do condenado ao líder – era casado com a irmã mais nova do seu pai, o "Querido Líder" Kim Jong-il. 
Foi o mentor de Kim Jong-un, enquanto este, na casa dos 20 anos, se preparava para assumir o cargo do pai. 
Esteve sempre ao seu lado depois da sua subida ao poder. 
É arriscado o regime admitir que alguém com um cargo tão alto e tão próximo do líder fosse afinal um "ser humano desprezível, pior que um cão”. 
A admissão pode diminuir as credenciais que são a base da legitimidade da estrutura de poder familiar, sublinha John Swenson-Wright, especialista em Ásia da Universidade de Cambridge, na emissora britânica BBC.

A edição de fotografias e vídeos para retirar Jang do lado de Kim já começou. 
Mas o seu afastamento foi tudo menos silencioso e discreto, como costumavam ser antes as purgas do regime. 
A agência oficial de notícias da Coreia do Norte dedicou várias páginas à condenação, explicando detalhadamente as acusações e confissões. 
Jang pode ser agora um bode expiatório do estado da economia, com a confissão (que terá certamente sido escrita por alguém que não ele) a dizer que estava a tentar usurpar o poder com um plano de afundar a economia, causando revolta e obtendo assim mais facilmente apoio de responsáveis do partido e do exército para tomar o poder.

Também há quem refira a viagem recente de Jang à China e a intenção de estabelecer zonas de cooperação que, no entanto, nunca saíram do papel. 
Há também uma acusação por corrupção.

Um passo arriscado

Analistas dizem que é um passo arriscado do jovem líder norte-coreano. 
Será que basta a morte (aparentemente por pelotão de fuzilamento, com metralhadoras) de uma pessoa para pôr em ordem vozes eventualmente dissidentes? 
Ou poderão estas ser demasiadas e levar a uma instabilidade inédita no país liderado há 65 anos pela dinastia Kim?

O mais jovem Kim tinha já antes afastado outro antigo mentor, no ano passado. 
As substituições podem ser sinal não de uma profunda divisão, mas de que quer uma geração mais jovem perto de si. 
“Se as divisões fossem tão graves, o regime não as teria publicitado deste modo, nem as teria resolvido tão depressa”, diz o analista sul-coreano Paik Haksson à BBC.

Há quem tenha a teoria de que tudo pode ter sido causado por uma questão passional: na acusação surgem referências às infidelidades de Jang – uma das acusações é de “devassidão”.

No site norte-americano Daily Beast, Gordon G. Chang, autor de Nuclear Showdown: North Korea Takes on the World, diz que Jang apresentou Kim à sua actual mulher, Ri Sol Ju. Rumores falam de um caso entre Jang e Ri (e mais rumores falam mesmo de uma gravação de sexo entre os dois). 
Certo é que Ri não tem sido vista em público (nem, na verdade, a mulher de Jang e tia de Kim, Kim Kyong Hui). 
A decisão de Kim foi tão surpreendente, e a vítima tão inusitada, diz Gordon Chang, que esta explicação faria mais sentido.

Vizinhos preocupados

O afastamento começou com uma imagem publicada de Jang a ser levado por agentes de uma reunião do comité político do partido, e foi divulgada primeiro por uma agência sul-coreana, e só depois chegou aos media internos. 
Foi tudo muito rápido – da prisão à execução foram apenas dias. 
O distanciamento da coreografia habitual “pode ser uma representação da natureza pessoal de Kim Jong-un”, admite Daniel Pinkston, especialista em Ásia do International Crisis Group, à estação de televisão norte-americana ABC.

Nos países vizinhos, Coreia do Sul e Japão temem que a seguir à afirmação de poder interna se siga uma provocação externa de Kim, que muito cedo levou a cabo testes nucleares e exercícios militares. 
O Japão disse que estava a “observar de perto a situação” e o ministro da Defesa sul-coreano prometeu “aumentar o estado de alerta do país”. 

maria,joao.guimarães@publico.pt

Tio do Presidente norte-coreano foi executado

COREIA DO NORTE
PÚBLICO
12 de Dezembro de 2013, 22:39 actualizado a 13 de Dezembro de 2013, 8:25
Kim Jong-un, foi executado na sequência de acusações de traição. 
Tinha sido recentemente afastado do poder e expulso do Partido Comunista.

De acordo com relatos da agência noticiosa estatal, a KCNA, citados pela BBC, Jang Song Thaek foi executado imediatamente depois de um julgamento por um tribunal militar, que o declarou culpado de acções contra o Estado, de corrupção e de comportamentos “depravados”, incluindo o consumo de drogas.

A queda súbita de Jang Song Thaek, que actuou como mentor de Kim Jong-un após este ter chegado ao poder, foi alvo de uma mediatização rara na Coreia do Norte, um país conhecido por um controlo apertado da informação. 
O assunto foi coberto pelos media nacionais e foram postas a circular imagens, retiradas de uma transmissão televisiva, de Jang Song Thaek a ser expulso de uma reunião do politburo do Partido Comunista.

Num comunicado também inédito do partido após a execução e citado pelas agências internacionais, Jang Song Thaek é classificado com várias expressões como, “escumalha humana desprezível”, “pior do que um cão”, “um traidor à nação”, “carreirista e malandro político”.

Na nota, o partido reforça que o ex-membro não cumpriu a “obrigação elementar” de devolver a confiança e lealdade que nele foi depositada, ainda mais depois do “amor paternal mostrado pelo partido e pelo líder”, considerando que conspirou contra o poder de Kim Jong-un mesmo depois de este lhe ter confiado lugares de destaque e de lhe ter dado uma segunda oportunidade.

Aliás, foi o próprio presidente da Coreia do Norte a afastar o seu tio do topo do Governo do país e a decidir expulsá-lo do Partido Comunista, segundo a agência estatal KCNA. 
A notícia tinha sido dias antes avançada de forma informal por por um deputado da vizinha Coreia da Sul, Jung Cheong-rae, que teve acesso a informação recolhida pelos serviços secretos nacionais.

Quando a situação foi confirmada pela KCNA, foi também dito que Jang Song Thaek ousou “sonhar sonhos diferentes” e que foi “afectado pelo modo de vida capitalista, cometendo irregularidades e corrupção, levando uma vida devassa e depravada”.

Jang Song Thaek era casado com uma das filhas do fundador do regime norte-coreano, Kim Il-sung, e foi um dos principais responsáveis pela preparação de Kim Jong-un para a sucessão. 
Segundo alguns observadores, Jang era um dos principais dinamizadores de reformas económicas ao estilo da China. 
Em 2004, as suas posições levaram ao seu afastamento provisório do Governo, num episódio descrito pelas agências como uma “luta pelo poder” e um “choque de personalidades”. 
No entanto, depois de dois anos de “castigo”, Kim Jong-il voltou a chamá-lo para o topo da hierarquia do regime.

A expulsão de Jang “é a desgraça mais proeminente de um responsável na História da Coreia do Norte”, observou também na altura Andrei Lankov, professor da Universidade de Kookmin, citado pelo Guardian. 
“As purgas no passado raramente tocavam nos membros da família. 
O único precedente de que me recordo foi em meados dos anos 1970, quando o irmão de Kim Il-sung foi afastado”, relembra Lankov.

O desfecho radical foi, por isso, de alguma forma inesperado, já que no início de Dezembro, aquando do anúncio da situação, Daniel Pinkston, vice-director para o Nordeste Asiático do International Crisis Group, previa que “por causa dos seus laços matrimoniais” Jang Song Thaek fosse colocado em prisão domiciliária.

Menos de dois anos depois de ter chegado ao poder, esta não é a primeira personalidade influente do país afastada por Kim Jong-un. 
No ano passado, Rim Yong Ho, também considerado mentor do actual líder, foi removido de uma alta posição militar devido a questões de saúde. 
A estratégia do novo líder parece passar por uma substituição gradual da elite dirigente anterior por uma geração mais nova e, à partida, mais leal ao Presidente.

Kim Jong-un promove irmã ao politburo

COREIA DO NORTE
REUTERS
8 de Outubro de 2017, 18:20
Coreia do Sul encara decisão como uma reacção ao crescente isolamento. Responsáveis do programa de mísseis também foram promovidos.

O líder norte-coreano Kim Jong-un promoveu a irmã Kim Yo-jung para o organismo mais importante do país, o politburo.

A irmã mais nova de Kim, que era já a "número dois" do departamento de propaganda e agitação do país, substituiu agora no politburo a tia do líder, Kim Kyong Hee, considerada uma figura-chave do regime quando o antigo líder Kim Jong-il estava vivo. 
Kim, 33 anos, e a irmã, de 28, são os mais jovens membros daquele organismo.

Dois responsáveis do programa de mísseis da Coreia do Norte, Kim Jong Sik e Ri Pyong Chol, também foram promovidos, segundo os media locais.

A Coreia do Sul viu estas alterações como um “reflexo de que Kim Jong-un está a levar a actual situação [de isolamento] a sério, e está a tentar um avanço com a promoção de uma nova geração de políticos”, segundo um comunicado do ministério da unificação da Coreia do Sul citado pela Reuters.

Pyongyang e Washington têm estado envolvidos numa troca de palavras duras, e o Presidente norte-americano, Donald Trump, disse recentemente que “só há uma coisa que vai resultar” em relação ao programa de armas da Coreia do Norte – embora não tenha dito o quê.

Já Kim Jong-un declarou que as armas nucleares “são um poderoso dissuasor” e garantia de “salvaguarda da paz” na Península.

Quem é Kim Yo-jong, a irmã que o líder norte-coreano promoveu?

COREIA DO NORTE
CLAUDIA CARVALHO SILVA 
9 de Outubro de 2017, 18:51
A irmã do líder Kim Jong-un foi promovida a vice-directora do departamento de propaganda em 2014

Antes de ser promovida, a irmã mais nova de Kim Jong-un era responsável pela imagem pública do líder. É uma das poucas mulheres que ocupam um lugar de destaque no regime de Pyongyang.

Num voto de confiança, o líder norte-coreano Kim Jong-un promoveu neste domingo a sua irmã, Kim Yo-jong (e outros dois membros do programa de mísseis), para o organismo mais importante do país, o politburo. 
Ainda que tenha estado afastada do espaço público grande parte da sua vida, a irmã mais nova de Kim assistiu a uma rápida ascensão no poder dentro do regime. 
Do pouco que se sabe sobre a dinastia Kim, quem é Kim Yo-jong?

Dado o hermetismo do regime de Pyongyang, são poucos os dados conhecidos (e confirmados) sobre a irmã mais nova do líder norte-coreano – até 2010, poucas vezes tinha sido vista em público. 
Chama-se Kim Yo-jong e desconhece-se a sua idade exacta, mas há relatos de que terá 28 anos, sendo um pouco mais nova do que o seu irmão, que terá 33 anos –, o que faz dela o membro mais jovem do politburo, segundo o New York Times.

Antes da promoção anunciada no domingo, a irmã de Kim Jong-un já tinha um papel de relevo no departamento de propaganda do país (onde exercia funções de vice-directora desde o final de 2014), que tem como objectivo controlar a imagem do líder e transmitir mensagens de cariz ideológico nos meios de comunicação e também no campo das artes. Yo-jong geria os momentos em que o irmão aparecia em público, sendo também conselheira política.

Num regime autoritário que tem por base o culto da personalidade, Yo-jong passou uma imagem benevolente do irmão, apresentando-o como uma figura que segue os ideais do seu avô, Kim Il-sung, fundador da Coreia do Norte. 
A posição ocupada por Yo-jong no clã Kim fez com que fosse um dos sete nomes que passaram a constar da lista negra do Departamento das Finanças norte-americano devido a crimes de “abusos graves dos direitos humanos” e censura.
Agora, vê a sua importância destacada ao substituir no cargo a sua tia, Kim Kyong Hee, que era considerada uma figura-chave em Pyongyang quando o Kim Jong-il (o pai do actual líder) estava no poder; morreu em 2011. 
Esta tia tem tido um papel apagado na liderança do sobrinho desde que o seu marido, Jang Song Thaek, foi executado, em 2013.

Ao contrário da tia, que só ascendeu ao politburo três décadas depois de fazer parte do Partido dos Trabalhadores, Kim Yo-jong está a ter uma rápida ascensão e passa a ser uma das poucas figuras femininas de destaque na Coreia do Norte, ao lado da mulher do líder, Ri Sol-ju.

“Como ela é mulher, Kim Jong-un provavelmente não a vê como uma ameaça, um desafio à sua liderança”, disse o investigador Moon Hong-sik do Instituto coreano de Segurança Nacional, citado pela Reuters.

Filhos da mesma mãe

É difícil confirmar dados pessoais dos membros da família Kim. 
Há quem diga que Kim Yo-jong estudou e viveu na Suíça na mesma altura que o irmão, em meados da década de 1990, e que depois disso tirou um curso de Informática na Universidade Kim Il-sung, na capital norte-coreana, refere o Guardian. 

Kim Jong-un e Kim Yo-jong (e o irmão mais velho Kim Jong Chol, que se mantém afastado da vida política) são filhos da mesma mãe: Ko Yong-hee, que, segundo o New York Times, foi a terceira parceira de Kim Jong-il.

Em 2011, a filha mais nova de Kim Jong-il passou a estar presente na comitiva do pai e também foi vista no o seu funeral, em Dezembro. 
Um pouco antes, em Fevereiro, foi identificada publicamente pela primeira vez por um canal televisivo norte-coreano, quando assistia a um concerto de Eric Clapton, em Singapura, juntamente com o irmão mais velho, Kim Jong Chul, diz a Reuters.

O Guardian escreve que é provável que tenha sido a irmã mais nova de Kim a assumir temporariamente as rédeas do regime enquanto o líder esteve afastado alguns meses da vida política, em 2014, por motivos de saúde.

Desde então, Kim Yo-jong passou a ser vista com mais frequência em acontecimentos públicos, sobretudo a acompanhar o irmão – em concertos, em passeios a cavalo ou até mesmo a receber flores em nome do irmão em comícios de Estado. 
Durante a parada militar de Abril referente às celebrações do 105.º aniversário do fundador da Coreia do Norte, Yo-jong foi vista a entregar papéis ao seu irmão antes de este discursar.

Ainda que a informação não esteja confirmada, o britânico Guardian escreve que a irmã de Kim deverá ser casada com Choe Son, filho de um dos dirigentes do Partido dos Trabalhadores.

claudia.silva@publico.pt