Blog de análise, discussão, sobre assuntos de Economia, Mercados, Finanças e Política Nacional e I

Blog de análise, discussão, sobre assuntos de Economia, Mercados, Finanças e Política Nacional e I
Blog de análise, discussão, sobre assuntos de Economia, Mercados, Finanças, Política Nacional e Internacional e do Mundo

sexta-feira, 18 de julho de 2014

Companhias dos EUA dão preferência a yuan

Leonid Kovachich
14 Julho, 18:33
As empresas norte-americanas passam a utilizar a divisa chinesa yuan, segundo a SWIFT informando que o volume de negócios em yuan cresceu três vezes. Acontece que as empresas dos EUA têm dado preferência à moeda nacional chinesa para evitar despesas relacionadas com comissões.

Há um ano, apenas 9% das empresas norte-americanas utilizavam o yuan.
Hoje, segundo escreve o The Wall Street Journal, este número subiu para os 28%. A moeda nacional da China tem sido usada por pequenas empresas do sector têxtil e produtores de artigos de largo consumo, inclusive as empresas gigantes como a Ford Motor já que assim os importadores podem economizar no mínimo 4-5% da soma de contratos.

Mas não são apenas os EUA que vão aumentando o peso da moeda nacional da China. No decurso da visita à Coreia do Sul do presidente chinês, Xi Jinping, o Banco da China e o Banco da Coreia assinaram um acordo sobre a criação de uma câmara de compensação em Seul que realizará operações em yuan. Uma semana antes disso, a China celebrara um acordo com a França sobre a criação de sistema de pagamentos com base em moeda nacional chinesa. Antes disso, a China tinha concluído um acordo com o banco VTB russo sobre o pagamento em yuan e a bolsa de valores londrina havia fechado um contrato com dois bancos chineses sobre as hastas públicas em moeda nacional da China.

A ideia de fazer o yuan um concorrente do dólar surgiu há muito.'Mas os primeiros passos foram dados recentemente. A maioria das companhias ocidentais acusou Pequim de uma “política monetária inflexível e a diminuição artificial da taxa de yuan em relação ao dólar”. Este foi um único argumento contra a realização de negócios em yuan. Hoje o governo da China está tomando o rumo à liberalização paulativa na política monetária.

Foi aumentada em 2% a banda cambial e atenuadas restrições para a deslocação dos capitais. Não se exclui a hipótese de que nos próximos três anos o yuan poderá vir a ser uma moeda convertível, sustenta Serguei Lukonin do Centro de Pesquisas de Ásia e do Pacifico:

“Os poderes chineses querem fazer com que o yuan seja uma moeda de reserva, razão pela qual incrementa oo da moeda chinesa nas trocas comerciais internacionais. A China irá tirar proveito disso uma vez que o yuan será mais estável. Os exportadores também ganharão com isso, embora o processo seja longo. Entretanto, a China poderá exercer a influência sobre o sistema financeiro mundial”.

Todavia, segundo diz o perito russo, o peso do yuan não corresponde ao papel da China na economia mundial. Os bancos centrais, exceto o Banco Central da China, não têm reservas em moeda chinesa. O yuan não faz parte do CLS ao qual cabe mais de 50% das operações monetárias.


Por isso, a dependência do dólar não será reduzida em breve, afirma Serguei Lukin. À moeda dos EUA cabem 70% dos pagamentos enquanto o yuan ocupa o 7o lugar no sistema de pagamentos. Por outro lado, nada impede que o ranking da moeda nacional chinesa seja aumentado, peio que o número de países que querem usar o yaun em vez dez dólar vai crescendo.

Sem comentários:

Enviar um comentário