Assalto em Tancos
Manuel Carlos Freire 25 Setembro 2018 19:40
Pedido foi entregue esta terça-feira no Estado-Maior General das Forças Armadas
Um dos elementos da PJ Militar (PJM) que o Ministério Público queria deter esta terça-feira, no âmbito do furto de Tancos, está colocado na República Centro-Africana e o DCIAP já pediu a sua detenção, soube o DN.
O oficial estava colocado na PJM quando se deu o furto em Tancos e foi um dos militares que interveio no processo de recuperação do material furtado, o qual está na base das detenções feitas esta terça-feira.
Na sequência da detenção do diretor da PJM e de outros elementos dessa polícia, o Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) enviou ao Estado-Maior General das Forças Armadas (EMGFA) o pedido para chamar aquele militar a Lisboa.
"Não comento", limitou-se a responder ao DN o porta-voz do EMGFA, estrutura responsável pelas forças militares no estrangeiro.
O diretor da PJM, coronel Luís Augusto Vieira, foi detido esta manhã.
Durante a tarde estavam a ser feitas diligências para encontrar instalações em Lisboa - alternativas ao presídio militar de Tomar - onde ele pudesse ficar durante a noite, já que vai ser ouvido quarta-feira em tribunal.
A ordem de detenção do coronel Luís Vieira foi dada pelo chefe de gabinete do chefe do Estado-Maior do Exército (CEME), major-general José Feliciano.
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