Blog de análise, discussão, sobre assuntos de Economia, Mercados, Finanças e Política Nacional e I

Blog de análise, discussão, sobre assuntos de Economia, Mercados, Finanças e Política Nacional e I
Blog de análise, discussão, sobre assuntos de Economia, Mercados, Finanças, Política Nacional e Internacional e do Mundo

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Famílias endividadas pedem ajuda muito tarde


Jornalista Fátima Casa nova falou com a Deco
10-01-2014 7:08
É a conclusão do gabinete de apoio ao sobreendividado da Deco, a cujo relatório a Renascença teve acesso. As famílias que pediram ajuda devem cerca de 60 mil euros e as pessoas que vivem sozinhas já representam quase metade dos pedidos de socorro. Reformados engrossam o bolo.

Em 2013, a associação de defesa do consumidor Deco abriu quatro mil processos de famílias com condições para reestruturar as suas dívidas. É a primeira vez que o ciclo de subidas no número de processos abertos é interrompido. Mas o motivo prende-se com o facto de as famílias pedirem ajuda tarde demais.

A coordenadora do gabinete de apoio ao sobreendividado (GAS), Natália Nunes, diz à Renascença que a maioria dos pedidos de ajuda (mais de 29 mil no total) foi de famílias que "já não tinham capacidade para reestruturar o seu orçamento familiar", algumas confrontadas com processos em tribunal e penhora de bens.

A taxa de esforço das famílias continua a aumentar e está agora nos 98% para um rendimento de cerca de mil euros. Em média, cada família que pediu ajuda deve cerca de 60 mil euros.

O desemprego continua a ser a primeira causa para a aflição das famílias. Mas o boletim estatístico a que a Renascença teve acesso indica também que as pessoas que vivem sozinhas já representam quase metade dos pedidos de ajuda que chegam à Deco.

Está ainda a aumentar o número de pedidos por parte de pessoas com mais de 55 anos, sobretudo, reformados que, além de verem os seus rendimentos cortados, ajudam os filhos


De acordo com o boletim estatístico da Deco, entre 2010 e 2013 mais do duplicaram os pedidos de ajuda.

Sem comentários:

Enviar um comentário