De resto, Maria Luís Albuquerque salientou que o executivo considerou que a
Fosun "era o parceiro indicado" para a CGD na área seguradora, tendo
apresentado a melhor proposta
A ministra das Finanças, Maria Luís Albuquerque,
considerou hoje que a privatização da Caixa
Seguros é mais um "importante passo" no processo de ajustamento da
economia portuguesa, que está cada vez "mais aberta".
"Esta operação representa mais um passo
importante no processo de ajustamento", afirmou Maria Luís Albuquerque,
durante a cerimónia de assinatura do contrato de venda das seguradoras da Caixa
Geral de Depósitos (CGD) à companhia chinesa Fosun International, no Ministério
das Finanças, em Lisboa.
Segundo a responsável, a "economia portuguesa
está mais aberta" e preparada para competir num mundo cada vez mais
globalizado.
A venda da Caixa Seguros foi mais uma "operação
com sucesso do programa de privatizações",
destacou,
acrescentando que a mesma ajuda a "desenvolver a economia".
Este negócio "não se limita a dar
cumprimento" ao programa de ajuda internacional, até porque "já foi
ultrapassado o encaixe previsto com privatizações",
assinalou
a ministra, considerando que a privatização
"beneficia,
sobretudo, a CGD" e, consequentemente,
"toda
a economia portuguesa".
Isto, porque a CGD vai ficar com os seus rácios de
capital reforçados, permitindo estender a concessão de crédito à economia,
explicou a governante.
“
O rácio ‘core tier 1’ da CGD sobe de 7,4% para 9,1%, ficando mais confortável,
o que dá mais estabilidade ao sistema financeiro português, da qual a CGD é o
pilar”, frisou, apontando para a importância de existir um “sistema bancário
bem capitalizado”.
De resto, Maria Luís
Albuquerque salientou que o executivo considerou que a Fosun "era o parceiro
indicado" para a CGD na área seguradora, tendo apresentado a melhor
proposta, quer ao nível das condições financeiras, quer na minimização das
condicionantes jurídicas, quer na preservação estratégica do grupo.
Além disso, realçou, a operação que será concretizada
"nos próximos meses", vai permitir o reforço do crescimento da Caixa
Seguros na África e na Ásia, especialmente, na China.
Ficou assim formalizado o contrato de compra e venda
de 80% do capital da Caixa Seguros, por mil milhões de euros, uma privatização que foi aprovada em Janeiro e que
permite que o banco estatal se mantenha como acionista de referência nas empresas alienadas.
O valor do encaixe total para a CGD vai ainda
aumentar, para 1.264 milhões de euros, devido à oferta pública de venda (OPV)
de uma fatia suplementar de 5%, destinada aos trabalhadores da área seguradora
do banco público, que beneficiarão de um desconto de 5%, a que se soma a
distribuição extraordinária de capital das empresas seguradoras envolvidas,
feita ainda em 2013.
*Este artigo foi escrito ao abrigo do novo acordo
ortográfico aplicado pela agência Lusa
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sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014
Venda dos seguros da CGD é "importante" no ajustamento
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