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terça-feira, 5 de agosto de 2014

Como funciona o Fundo de Resolução




O fundo de resolução é um banco criado por Vítor Gaspar, por impo­sição de normas comunitárias, para que seja a banca a resgatar-se a ela própria, sem que os con­tribuintes e depositantes sejam chamados a actuar.

O QUE É
Foi pela pena de Vítor Gaspar, en­quanto ministro das Finanças, que foi criado o Fundo de Resolução, em 2012, no seguimento das orienta­ções europeias. É “uma pessoa co­lectiva de direito público, dotada de autonomia administrativa e finan­ceira”.

QUEM PARTICIPA
0 Fundo de Resolução começou, em 2012, com 85 participantes, entre bancos, instituições de crédito e ou­tras instituições financeiras, que dão as suas contribuições. No final de 2013, o número desceu para 80. Este ano, saiu mais uma entidade. Restam 79.

QUE DINHEIRO TEM
No final de 2013, o fundo tinha cer­ca de 182 milhões de euros, resulta­do das contribuições das instituições financeiras e das receitas do impos­to extraordinário sobre o sector ban­cário. Mas a banca terá de reforçá-lo até aos 500 milhões. É este dinhei­ro que será somado aos 4,4 mil mi­lhões de euros retirados da linha de capitalização da troika que, na sua soma de 4,9 mil milhões, será em­prestado ao Novo Banco.

COMO SE VAI PAGAR

Serão emprestados 4,9 mil milhões de euros à nova instituição financeira NOVO BANCO (a parte “boa” do BES). Que terá de os devolver. Não se sabe com que juros e por quanto tempo é o empréstimo. Mas sabe-se que, no final, pretende-se que o Novo Banco seja vendido a investidores e saia da esfera do fundo de resolução. Se os investidores derem 4,9 mil milhões de euros, o empréstimo ficará liquidado. Se o dinheiro conseguido for inferior, é a banca que suporta o diferencial até aos 4,9 mil milhões de euros. Se o valor arrecadado pela alienação do Novo Banco for superior, o dinheiro adicional será entregue a accionistas e detentores de dívida subordinada do “bad bank” criado com actibos tóxicos do BES. DC

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