Machado da Cruz tinha invocado o segredo de justiça para ser ouvido à porta fechada
8/1/2015, 18:39
ANA SUSPIRO
Machado da Cruz foi ouvido à porta fechada na comissão de inquérito ao BES e interrompeu a audição depois das suas declarações terem sido divulgadas. Mas acabou por reentrar.
Francisco Machado da Cruz, contabilista da Espírito Santo Internacional, suspendeu a audição na comissão parlamentar de inquérito aos atos de gestão do Banco Espírito Santo (BES) e Grupo Espírito Santo (GES), após a informação que está prestar começar a ser divulgada.
Machado da Cruz tinha invocado o segredo de justiça para ser ouvido à porta fechada, alegando que era arguido em investigações criminais, designadamente no Luxemburgo.
O comissaire aux comptes, que foi ouvido à porta fechada, retomou depois a audição – a partir de quando a informação deixou de ser divulgada.
Logo na sua intervenção inicial, Machado da Cruz comprometeu Ricardo Salgado na ocultação de dívida da Espírito Santo Internacional (ESI) desde 2008.
Adiantou que assumiu todas as responsabilidades por “lealdade” ao grupo e a Salgado que lhe pediu para dizer aos auditores que tinha sido um erro.
Sem comentários:
Enviar um comentário