15:00 Sexta feira, 30 de janeiro de 2015
Chefe de missão do FMI considera que não é tempo de dar o trabalho por concluído e que o Governo português deve continuar as reformas estruturais para acelerar o crescimento.
Avisa também que é necessário assegurar as metas orçamentais que não estão garantidas.
Subir Lall avisa que o esforço orçamental ainda não acabou e que para Portugal conseguir chegar a dum défice em linha com a média da zona euro vai demorar muito tempo e que "é necessário um grande esforço para assegurar que a divida continua a baixar".
O chefe de missão do Fundo Monetário Internacional, em conferência de imprensa telefónica a partir de Washington, refere ainda que "o consumo privado tem sido o principal fator de crescimento " e que a recuperação da economia está a ser mais lenta do que o esperado, porque está a ser em U e não em V".
No balanço global do programa, Lall considera que "foi bem-sucedido em várias áreas" mas que as reformas devem continuar, embora reconheça que o ciclo político não ajuda.
Mas insiste que é fundamental cumprir as metas orçamentais de médio prazo, a começar por um défice inferior a 3% este ano, de forma a sair do procedimento por défice excessivo e ganhar credibilidade.
O FMI, num relatório publicado esta sexta-feira, refere que não acredita nas metas do Governo e aponta para défices superiores a 3% do PIB em 2015 e 2016.
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