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terça-feira, 30 de dezembro de 2014

MATAR E MORRER POR ALÁ - Cinco portugueses no Estado Islâmico - 1.ª Parte


Londres, 1 de outubro de 2014
Os bitoques arrefecem no prato.É dia de Liga dos Campeões e o jogo do Benfica contra o Leverkusen parece estar a tirar o apetite aos clientes do Café Cascais.- É penalti onde, pá?Esta noite de outubro está anormalmente quente para os padrões londrinos.Sangria da casa, imperiais, copos frescos de Gazela são a companhia da dezena de portugueses que ali seguem a partida.Também há grades de Compal e não falta uma bandeira portuguesa na parede.Estamos em Londres, mas o Café Cascais mais parece uma tasca lisboeta do que um pub inglês.Até há um ano, talvez um pouco mais, era ali que Edgar, Celso, Patrício, Fábio e Sandro seguiam os jogos de futebol do campeonato português.Chegaram, um a um, da Linha de Sintra, e um a um foram desaparecendo de circulação.Todos emigrantes, entre os 22 e os 36 anos, residiam em Leyton, a poucos quarteirões de distância do Cascais.Partiram para a Guerra Santa.Todos juntos compõem a principal célula organizada de captação de jiadistas nacionais para combater na Síria e no Iraque.- Mas porquê?No café só se fala disso. Os “moços porreiros” foram para a Jihad. Tornaram-se terroristas. E um deles, Sandro ‘Funa’, morreu em combate, no final de outubro.


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