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segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Sanções e desvalorização do crude penalizam economia russa em 140 mil milhões de dólares

24 Novembro 2014, 13:58 por David Santiago | dsantiago@negocios.pt
O ministro das Finanças da Rússia reconheceu que as sanções económicas que pendem sobre a Rússia, bem como a desvalorização do preço do petróleo, podem representar perdas anuais para a economia russa de 140 mil milhões de dólares. Putin fala em eventuais "consequências catastróficas".

O ministro das Finanças da Rússia, Anton Siluanov, admitiu esta segunda-feira, num fórum económico internacional em Moscovo, que a economia russa está a ser muito penalizada pela desvalorização do preço do petróleo e pelas sanções económicas aplicadas pelo ocidente, num montante anual em torno dos 140 mil milhões de dólares (cerca de 113 mil milhões de euros).

"Estamos a perder cerca de 40 milhões de dólares por ano devido às sanções e estamos a perder entre 90 e 100 milhões de dólares por ano devido à queda do preço do petróleo", reconheceu Siluanov citado pelo Telegraph.

A economia russa, muito dependente do sector energético, está a ser fortemente prejudicada pelo recuo do preço do petróleo que tem negociado na casa dos 80 dólares por barril. 
Esta semana, em Viena, os representantes dos países produtores de petróleo (OPEP) reúnem-se para discutir a recente desvalorização do crude.

O presidente russo Vladimir Putin, segundo refere a BBC, considera mesmo que a Rússia poderá sofrer "consequências catastróficas" devido às sanções, à diminuição do preço do petróleo e à desvalorização do rublo, que tem estado próximo de mínimos face ao dólar.

Todavia, na perspectiva do Kremlin estas consequências devem-se não apenas à actual conjuntura económica global, mas também a motivações políticas que pretendem prejudicar Moscovo.

Putin dizia, no início deste mês, que "a razão óbvia para o declínio do preço do petróleo é o abrandamento do crescimento económico global que leva a uma redução do consumo". Porém, Putin fez também questão de notar que "há sempre uma componente política no preço do petróleo", para depois acrescentar que "começa a parecer que são [factores] políticos que estão a prevalecer na definição do preço dos recursos energéticos".

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