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sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

Processo Submarinos - O Misterioso Sexto Elemento

Texto: Sónia Sapage ; Ilustração: Hélder Oliveira
18 de Dezembro de 2014
A notícia foi dada, em primeira mão, pelo jornal i, mas foi recentemente recuperada pelo deputado socialista Pedro Nuno Santos, no âmbito da Comissão Paralamentar de Inquérito do BES/GES.
Afinal quanto dinheiro recebeu o BES ou foram pagos a elementos da família Espirito Santo em comissões relativas ao negócio dos submarinos?
«E se nenhum responsável político recebeu uma parte, alguém que não era político recebeu?», questionou o deputado.
Na resposta Ricardo Salgado acabou por não ir tão longe, na Assembleia da República, como nas gravações da reunião do Conselho Superior do GES, a 7 de novembro de 2013, episódio que aquele jornal já havia noticiado em outubro.
«Tive a garantia da ESCOM de que não foram pagas comissões a ninguém da área política.
O que lhes posso dizer é que eles tiveram encargos muito grandes com pareceres e em termos de estruturas e o valor que ficou era menor que o inicial», disse agora.
Então, havia confessado que os cinco clãs da família tinham recebido 5 milhões dos 30 milhões de euros pagos pelo consórcio alemão à ESCOM.
«Deram-nos cinco a nós e eles [administradores da ESCOM] guardaram quinze.»
Ficariam a faltar 10 milhões.
Enigmático.
Salgado deixava, há um ano, a pista para um sexto elemento: «Os tipos [da ESCOM] garantem que há uma parte que teve de ser entregue a alguém, em determinado dia.»
Já esta semana, o deputado do PS José Magalhães, questionou, na Comissão de Inquérito, outro elemento do clã Espirito Santo sobre este sexto beneficiário das comissões.
«Quem é a sexta pessoa que ganhou uma comissão pelos submarinos?
Tinha que fazer esta pergunta, senão ficava gago», questionou Magalhães.
«Não sei quem era o sexto homem», afirmou Manuel Fernando Espirito Santo.
Escusado será dizer que o rato desse dinheiro perdido não foi encontrado pelo Ministério Público.

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