MARTA MARQUES SILVA
Ontem 10:55 - 20 de Novembro de 2014
A divulgação de dados económicos desapontantes para a zona euro está a condicionar os mercados europeus esta quinta-feira.
BCP €0,0759 (-4,7%)
As ações do banco lideram hoje as quedas no índice de referência nacional. A agência Bloomberg cita a imprensa polaca, que afirma que o regulador daquele país já terá dado luz verde à venda de uma participação minoritária do Bank Millennium. O BCP deverá assim reduzir a sua posição dos actuais 66% para uma participação acima dos 50%, o que lhe permite manter o controlo do banco.
IBEX 10.200 pontos (-1,7%)
O índice espanhol lidera as quedas num dia em que todos os principais índices europeus seguem no vermelho. Isto depois de ter sido conhecido um novo recuo no índice PMI para a zona euro, que escorrega para o valor mais baixo em 16 meses. Dados que confirmam a fraqueza da economia do euro, especialmente pressionada pelas maiores economias do bloco - França e Alemanha. O índice francês perde cerca de 0,87%, o PSI 20 recua quase 1% enquanto em Milão, o MIBTel cai 1,3%.
Dívida portuguesa a 10 anos 3,148% (-0,001 pp)
As ‘yields' da dívida nacional seguem mistas: sobem nos prazos mais curtos, com destaque para os Bilhetes do Tesouro, e negoceiam pouco alteradas nos prazos mais longos. Os mercados das economias da periferia, accionistas e obrigacionistas, são ao final da manhã os mais afectados pelos dados que mostram a fraqueza da economia da zona euro, divulgados esta quinta-feira pela consultora Markit.
Dólar / Iene $118.33 (0,3%)
O dólar segue em máximos de Agosto de 2007 face ao iene. O Banco do Japão decidiu ontem manter a política não convencional de estímulos recorde, depois da economia nipónica ter entrado novamente em recessão. Enquanto isso, nos EUA, as minutas da Fed ontem divulgadas mostram alguma preocupação pelo facto de os preçois não estarem a subir ao ritmo desejado, levantando assim receios sobre a baixa inflação naquele país.
Brent $77,80 (-0,4%)
O preço de barril de petróleo que serve de referência para a Europa volta a cair hoje, pela quinta sessão consecutiva, pressionado pela fraqueza dos dados económicos hoje divulgados para a região. As reservas de crude nos EUA voltaram a aumentar na última semana, para 381,1 milhões de barris. A Organização dos Países Exportadores de Petróleo reúne na próxima semana em Viena, pressionada pela comunidade internacional para reduzir a produção, ao mesmo tempo que nos EUA a produção segue em máximos de 30 anos.
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