PAULO ZACARIAS GOMES
paulo.gomes@economico.pt
18 de Novembro de 2014
Recuperação de otimismo dos investidores da maior economia do euro e perspectiva de mais estímulos no Japão animam mercados. Ouro aprecia sob especulação em torno do programa de compras do BCE
PSI 20 5.221.80 pontos (0,83%)
Só a PT e a Semapa - que ontem emitiu um empréstimo obrigacionista de 80 milhões de euros para refinanciar a dívida - ficam de fora da corrente de ganhos na praça portuguesa. Mota-Engil e banca lideram os ganhos, com o BPI a valorizar quase 2% depois de Fernando Ulrich ter dito que esta instituição tem condições para comprar a totalidade do Novo Banco.
DAX 9.426,10 pontos (1,29%)
O índice de Frankfurt regista dos maiores ganhos na Europa, depois da surpresa positiva no indicador de confiança dos investidores alemães - que em Novembro subiu fortemente e pela primeira vez desde o início do ano. As negociações seguem animadas no resto do Velho Continente, pela expectativa de novos estímulos na Europa - ontem sugeridos por Mario Draghi - e no Japão, a braços com uma recessão.
Juros de Itália a 10 anos 2,307% (-0,04)
As "yields" das obrigações soberanas mantêm a tendência de alívio na generalidade dos prazos e países do Sul do euro - sobretudo Itália, onde está em mínimos de um mês -, a beneficiar das declarações do presidente do Banco Central Europeu, que ontem não excluiu a compra de dívida dos países como parte dos instrumentos ao alcance para estimular o bloco da moeda única. Já em Portugal, o juro agrava muito ligeiramente.
Iene $0,0086 (-0,039%)
O iene desvaloriza pelo quarto dia, depois de o primeiro-ministro japonês ter anunciado o adiamento por ano e meio de novo aumento de impostos e de precipitar eleições antecipadas com a dissolução do parlamento em 21 de Novembro. A libra aprecia após valores da inflação britânica em Outubro que ficaram acima do previsto.
Ouro $1.202,41 (1,33%)
A especulação de que o leque de activos que o BCE poderá comprar incluirá ouro, leva o valor do metal amarelo a máximos de duas semanas. O brent afasta-se pela segunda sessão de mínimos de quatro anos, perante a perspectiva de a OPEP cortar na produção de petróleo na reunião da próxima semana em Viena.
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